Este ritmo assim como todos os outros é encontrado com diversas variações a respeito a escrita, podemos encontrar ele das seguintes formas: Maksum, Maqsun, Maksom e também com um outro nome bem distinto: Duyek, onde é mais conhecido na Tunísia. Segundo o músico Hossam Ramzy podemos considerá-lo o pai de todos os ritmos egípcios.
"Pai de todos os ritmos"? SIM! Afinal, sua estrutura é semelhante a do Said, Chifttelli e, principalmente, a do Baladi, se formos mais além, podemos considerar que se sua construção se não fosse de 4 tempos seria bem similar a do Falahi e se cortado no meio também é muito similar ao ritmo Malfuf.
Aproveitando o gancho acima já podemos entender o significado da palavra Maksoun: cortado ao meio, ou partido ao meio é a tradução literal da palavra que dá nome a este ritmo muito utilizado em músicas no Egito, Síria, Norte da África, região do Golfo e Tunísia.
Pode ser considerado uma variação do ritmo Baladi, visto que a diferença é que o Baladi começa sua frase com 2 Duns e o Maksoun com 1 Dum. É um ritmo de construção 4/4 e tocado da seguinte maneira:
DUM TAKATA DUM TAKA
É um ritmo muito encontrado nas músicas modernas egípcias e solos de derbak e permite uma grande quantidade de floreios, o que torna difícil encontrá-lo de forma pura.
Fica a dica
Como o Maksoun é um ritmo forte, vale a pena caprichar no trabalho do quadril para que sua leitura seja rica e precisa. Podemos explorar diversas possibilidades com ele, dependendo da música em que aparece, peça ajuda aos movimentos de tronco e também aos acessórios, como por exemplo os snujs e os véus de diversos tipos ou formatos. Lembrando que sempre devemos respeitar a melodia e o conceito envolvido na performance.
Passos
Básicos egípcios de todos os tipos, gingado árabe, pequenos deslocamentos como por exemplo o Pivô deslocando, passo grego com batida de quadril no final da frase, passo maroto, acentos de peito, etc...
Abaixo segue video da Saida com dicas de passos:
Bjos e Bons Estudos!
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