O
Karachi não é um ritmo egípcio ao contrário do que muitas pessoas pensam, e
isso se deve ao fato de que ele não começa propriamente no DUM e sim no TA,
esta pequena mudança faz toda diferença na origem, pois segundo o músico Hossam
Ramzy é muito incomum encontrar ritmos egípcios que comecem com o TA, e que este
TA seja tão forte quanto a marcação de um DUM.
Então se o Karachi não é egípcio, ele é o que afinal né? Bom, não sabemos de fato sua origem, apenas que este, também é o nome de uma cidade no Paquistão e que sua tradução significa “Rolar”. Como é um ritmo de dois tempos, então ele praticamente implora por deslocamento certo? Então mãos à obra Habibas, vamos estudar o Karachi!!
Sua
construção é de 2/4 e é encontrado da seguinte maneira:
TA KA TA DUM
ou
TA KA KA DUM
As
duas versões são válidas, sendo a primeira o ritmo puro e a segunda uma
variação muito encontrada. Este ritmo aparece em uma quantidade razoável de
músicas clássicas e também em solos de derbak, sempre para dar aquela amplitude
no movimento e nos deslocamentos. Como opinião particular, ele sempre
parece um pouco “Caribenho”, uma pegada mais descontraída, mas isto é apenas a
minha opinião Gurias!!!
Fica a dica
Se
você acompanha os ritmos aqui do Blog da Mahasin, deve estar confusa agora,
pois este ritmo lembra muito o nosso querido Malfuf e o nosso amado Ayoub, e
quem acha isso acertou em cheio!! Eles são mesmo muito parecidos em sua
construção, principalmente com o Malfuf, neste caso, vamos revirar os posts do
blog para não confundir estes ritmos que tem origens distintas! Fica a dica
sempre estudar!!!!
Passos
Chassés
bem amplos, passos gregos, giros com batidas de quadril no final para não
perder o acento no DUM, vou mais não vou e todos os passos que deem a sensação
de leveza e amplitude que este ritmo proporciona!!
Abaixo vídeo do ritmo para familiarização de vocês:
Bjos e Bons Estudos!
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